História do Município


INTRODUÇÃO E GEOGRAFIA

Tacaimbó é um município do Agreste de Pernambuco, distante cerca de 170km da capital pernambucana. A cidade está limitada ao norte e a oeste com Belo Jardim, a leste com São Caetano, e ao sul com o município de Cachoeirinha.
A cidade, conhecida como “a terra do maxixe”, possui uma área de aproximadamente 228 km² e conta com uma população de 13.738 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Geograficamente, Tacaimbó está situado a 576 metros acima do nível do mar, dentro da Bacia Hidrográfica dos rios Una e Ipojuca. Os principais rios e riachos que contribuem para essa bacia hidrográfica incluem o Rio Ipojuca, bem como os riachos da Onça, do Coutinho, Gravatá, Caxingó e Riachão. Os principais corpos de acumulação de água são os açudes do Brejo (1.070.347m3), dos Brejos (356.976m3) e da Onça. O escoamento dos cursos d’água é intermitente, seguindo um padrão de drenagem dendrítico. O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com maciços e outeiros altos variando entre 650 a 1.000 metros, em uma área que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O relevo é movimentado, com vales profundos, solos de fertilidade variada, e rios perenes de baixa vazão. A vegetação predominante é de Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, e o clima é Tropical Chuvoso com verão seco, com chuvas concentradas entre janeiro/fevereiro e setembro.

HISTÓRIA

A história de Tacaimbó, em Pernambuco, começa com a chegada de Luiz Alves Maciel, natural de Água Preta, que se estabeleceu com uma fazenda, e com a criação de gado o lugar passou a ser chamado de Curralinho. Mais tarde, Luiz Alves Maciel construiu uma casa na atual Avenida Luiz Alves Maciel, também conhecida como Rua Velha, o que impulsionou o desenvolvimento do povoado com a construção de várias casas comerciais . Em 25 de dezembro de 1896, foi inaugurada a estrada de ferro da Great Western (hoje Rede Ferroviária S/A), e o povoado foi nomeado Antônio Olinto em homenagem ao engenheiro que construiu a estação . A população então se concentrou à margem esquerda do Rio Ipojuca, onde ficava a estrada de ferro.
Em 1906, foi erguida uma capela dedicada a Santo Antônio, subordinada à Paróquia de Belo Jardim, em um terreno doado por Ana Freire da Cruz . Em 1950, João Clemente da Silva reconstruiu e ampliou a capela, que se tornou a Igreja Matriz, consagrada a Santo Antônio. O primeiro nome do município foi Antônio Olinto, mas foi alterado para Tacaimbó porque já existia outro município com o mesmo nome em Minas Gerais. A mudança para Tacaimbó ocorreu em 1945, por sugestão do historiador Mário Melo. O nome Tacaimbó é de origem indígena, proveniente de uma tribo que existia na Fazenda Itacaité. Quem nasce em Tacaimbó é chamado de tacaimboense.
Administrativamente, o distrito de Antônio Olinto foi criado pela lei municipal de 15 de novembro de 1907, subordinado ao município de Caruaru. Em 11 de setembro de 1928, o distrito de Antônio Olinto passou a pertencer ao novo município de São Caetano. Em 31 de dezembro de 1943, o distrito de Antônio Olinto foi renomeado para Tacaimbó pelo decreto-lei estadual nº 9521 . Tacaimbó foi elevado à categoria de município pela lei estadual nº 4982, de 30 de dezembro de 1963, desmembrado de São Caitano, e instalado em 1º de março de 1964. Em 20 de março de 1968, foi criado o distrito de Riacho Fechado, anexado ao município de Tacaimbó.

TURISMO

No cenário turístico, o artesanato de Tacaimbó se destaca pela produção em ralos de flandre, peças de tenerife e bordados. Os artesãos, organizados em pequenos grupos familiares, vendem seus produtos na feira da cidade, que acontece todos os sábados. O Côco é uma das principais manifestações culturais, reunindo moradores para dançar e cantar em roda, servindo de inspiração para compositores locais. O São João de Tacaimbó é um evento de destaque, atraindo turistas de diversas localidades, com danças e forró nas ruas, e a participação de dezenas de bacamarteiros. Em setembro, a Festa do Maxixe anima moradores e visitantes com atrações regionais e nacionais. Outras festividades importantes são a do padroeiro Santo Antônio, em junho, e a da emancipação do município, em dezembro.


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